sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

?!?!

- Rodrigoooo!!!
Responde-me ele do alto dos seus dois anos:
- Qui é!!
-?!?!?!

Isto anda mau...

Há três dias com dor de dentes...a cabeça a doer...sem paciência para nada...
Vou ali mais um pouco para baixo das mantas...e já volto! :(

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Parabéns Guigo!

Parabéns ao meu amor maior que faz hoje dois aninhos!!! Meu Deus...como o tempo passa....

Hoje, e para comemorarmos os aninhos em grande, a mãe ganhou coragem e fomos cortar pela primeira vez o teu cabelo!! E como ficaste tão diferente! Cabelo curto à homenzinho, mas a tua carinha continua a de um bebé fofo, como sempre foste!
Ganhaste muitas prendinhas da mãe e do pai...coisas simples, baratas, mas que tu adoras, entre puzzles, popós e muitos muitos legos. Este foi um sistema que eu e o papá adoptamos já desde o teu primeiro ano! Como ainda não tens percepção nenhuma do preço das coisas, e a família também não é muito muito grande, em vez de investirmos muito dinheiro numa prenda caríssima, compramos muitas e baratas, das coisas que tu realmente gostas e ligas, principalmente jogos de construção. No total hoje foram cinco: uma caixa com 100 peças de legos da Imaginario, um carro dos bombeiros da Chicco, um camião grande que custou a módica quantia de 2,50€, um puzzle em madeira com dez animais para encaixar, que custou mais ou menos o preço do camião e por fim um comando de televisão(imitação) da Fisher Price, que ensina os números, as cores, o volume da TV, entre outras coisas. Rejubilaste de alegria, por veres tanta coisa nova que tu gostas. Andaste o dia inteiro com o balde dos legos atrelado a ti. Foi um castigo para te convencermos a dormir a sesta. À noite fizemos um jantar íntimo, só nós e a avó Lurdes e terminaste o teu dia completamente estafadinho, mas muito muito feliz, e isso sim, é que é o mais importante.
Amanhã vamos fazer um lanche pequeno. Vêm cá os outros avós, a tia e o tio e os teus irmãos. Vem também um amiguinho teu, que é da tua idade e faz anos um dia antes de ti. Vais ter um bolo com o Mickey, que é o boneco que mais adoras, a par do Panda, por isso avizinha-se mais uma tarde em grande...

Que tudo na tua vida te sorria, filho! Que sejas muito, muito feliz! Que nunca te falte nada! E que a mamã e o papá, te acompanhem por muitos e bons anos! És o nosso amor maior, o grande amor da nossa vida e a melhor coisa do mundo!

Muitos muitos Parabéns Guigo!

da Mamã

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dia dos Namorados

Sempre foi um dia normal na minha vida. O típico ramo de flores cai sempre bem, e quer queiramos, quer não, deixa-nos a todas de sorriso de orelha a orelha. À noite, o jantarzinho da praxe. Normalmente íamos sempre acompanhados por mais um ou dois casais amigos e terminava-se a noite num bar qualquer a por a conversa em dia. Foi assim até há dois anos atrás...

Eram 6:30 da manhã do dia 14 de Fevereiro de 2011, quando dei entrada nas urgências do hospital em trabalho de parto. O parto só estava previsto para daí a três semanas, por isso, aqui a madame entrou em parafuso e quando dei conta que me tinham rebentado as águas, vai de ir a toda a velocidade para o hospital, àquela hora da madrugada, não fosse o puto nascer no meio do caminho...
Pois então chegados ao hospital, lá me encaminharam para o sítio devido. Mandaram-me despir, deram-me o bendito clister, ligaram-me ao CTG, e lá ficou a madame à espera que o puto se resolvesse, convencidinha que como já me tinham rebentado as águas, não devia tardar muito! Pois sim! Estava espantadíssima, pois não tinha dores nenhumas e mesmo ao meu lado estava outra grávida deitada numa cama e pelos sons que ouvia, devia estar um pouco aflita. As horas foram passando e eu ligada ao raio da máquina, que fazia um barulho estrondoso, do coração do meu puto que batia como um cavalo (graças aos céus). Quanto a dores nada! Contracções, nem sabia o que isso era. E pensava eu cá para comigo: então mas isto é que é o trabalho de parto? Ena pah! Assim tá bem! Eu devo ser daquelas raras mulheres que não sofrem nada durante o parto! E as horas ias passando...e o puto nada! Por volta das cinco da tarde, chegou o obstetra, e vai de fazer o toquezinho, que foi mais um toquezão, que até vi estrelas!! Que bruto pah! Ganhei coragem e já fartinha de tanto esperar, perguntei-lhe quando me iam levar para a sala de partos. Se ainda demorava muito. Responde-me ele, com tom trocista: Ui! Ui! Se demora muito? Então você ainda nem dilatação começou a fazer...vamos ver se ainda nasce hoje!  Eu fiquei tão embasbacada, que nem tive reacção para responder, e ele acrescenta: Vamos dar-lhe agora um soro para acelerarmos as coisas, pois o rapaz não dá sinais de querer sair.
Ora essa! Só podia estar a brincar! Então resolve dar um pontapé e rebentar-me as águas(foi o obstetra que disse), logo no dia dos namorados, ainda por cima arranca-me do sono às cinco da manhã, faz-me estar ali o dia inteiro ligada ao maldito CTG (que eu já nem o podia ouvir), e agora não queria vir cá para fora?? 
Bem...passou mais um par de horas, e já perto da hora do jantar, mandei o desgraçado do marido ir jantar com os dois casais amigos, dos quais já tinhamos combinado, e uma vez que a reserva estava feita, não fazia sentido ficar ali a olhar para mim e para o CTG, à espera que algo acontecesse  e de barriga vazia. Depois de muito contestar, lá o convenci, e lá foi ele, prometendo voltar assim que terminasse de comer e com a promessa que se algo acontecesse para o avisar de imediato que viria a correr. 
Assim que ele saiu, começou o meu inferno, dores do outro mundo, durante muito tempo espaçadas, depois com o avançar das horas, menos. Quando o marido voltou do jantar do dia dos namorados, já eu estava aflitinha de todo. Há meia-noite levaram-me para a sala de dilatação...portanto o Guigo, já não ia nascer no dia 14 de Fevereiro...
E assim foi...às 2:05 da madrugada, nascia o meu amor maior, que só para contrariar a mãe, nasceu no dia 15 de Fevereiro...:)
Homens!!!

P.S. - O ano passado fizemos um jantarzinho a três em casa, e este ano idem aspas!! É o que dá viver longe dos pais e dos sogros... Haja saúde e amor todos os dias...
Para mim sempre foi um dia igual aos outros, mas há dois anos atrás...deixou de ser, para se tornar memorável!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Afinal...


Madame Pompidou...
Era assim que o meu pai me chamava quando eu era ainda uma criança. Lembro-me que detestava que  ele me chamasse aquilo e ficava toda arreliada. Na altura não sabia o significado daquele nome, muito menos quem tida sido a criatura a quem tinham dado aquele nome tão medonho, mas pensava para comigo que devia ser alguma senhora muito feia, velha e com uma verruga enorme no queixo, pois ele só me chamava aquele nome quando me queria ver zangada.
Um dia, já mais para a frente na minha infância, numa brincadeira qualquer, ganhei coragem e perguntei-lhe.
"Foi uma senhora que viveu há muitos muitos anos atrás, em França, muito pomposa, e muito muito à frente para a sua época. Um dia, explico-te melhor quem foi a Madame Pompidou!" Mas nunca explicou...os anos passaram, eu cresci, tornei-me uma mulher, e a Madame Pompidou ficou esquecida na minha memória...
Agora, quase a fazer dois anos que ele partiu...resolvi criar finalmente este espaço de refúgio de palavras.
Depois de muitas voltas dar à cabeça para lhe dar um nome, veio-me à memória a Madame Pompidou...
Aqui fica então um excerto tirado da Wikipédia, e um pouco da história de quem foi tal senhora!! E como eu estava bem enganadinha quanto à sua pessoa...

"Jeanne-Antoinette Czernichovscki Poisson, Marquise de Pompadour (Paris, 29 de dezembro de 1721 — Versalhes, 15 de abril de 1764), mais conhecida como Madame de Pompadour, foi uma cortesã francesa e amante do Rei Luís XV da França considerada uma das figuras francesas mais emblemáticas do século XVIII.
Dotada de inteligência, encanto, beleza, e ao mesmo tempo uma mulher fria, em termos físicos e na alma, Madame de Pompadour via seu papel como o de uma secretária confidencial do Rei.
Governava Versalhes, concedia audiências a embaixadores e tomava decisões sobre todas as questões ligadas à concessão de favores, de forma tão absoluta quanto qualquer monarca. Influenciando politicamente as decisões reais, ela se tornou uma empreendedora, incentivando a fundação da fábrica de porcelanas de Sèvres.

==Biografia==
Madame de Pompadour foi filha primogênita de Louise-Madeleine de La Motte, casada com François Czernichovscki Poisson. François, possível pai de Madame de Pompadour trabalhava para pessoas muito ilustres na Paris da Regência. Esses homens, quatro para ser exato, eram os quatro irmãos Pâris, banqueiros, entre outras coisas mais. Originalmente de [[Grenoble]], tinham feito fortuna durante as constantes guerras de [[Luis XIV]], fornecendo alimentos, água, forragem e munição aos exércitos franceses.

Quando Jeanne-Antoinette Poisson nasceu, a família morava num bairro modesto perto da igreja de Saint-Eustache. Boatos da época atribuiam à Madame Poisson,  mãe de Madame de Pompadour, muitos amantes, e tais boatos tornaram-se mais difundidos e obscenos nas tentativas futuras de denegrir o nome de sua filha. Dezenas de homens foram ligados a ela, com ou nenhuma prova; basta dizer que a maioria de seus contemporâneos e dos historiadores posteriores recusou-se a aceitar o fato de que um funcionário de origem humilde, como François Poisson, pudesse ser pai de Madame de Pompadour. E é perfeitamente possível que o tenha sido, é claro. No entanto, uma das alternativas mais razoáveis, a Poisson como pai de Jeanne-Antoinette, é Pâris de Montmartel que foi seu padrinho de batismo e que conhecera muito bem Madame Poisson nos ''Invalides'', antes de ela se casar. O mais razoável entretanto, é um chamado Charles Lenormand de Tournehem, coletor de impostos, diretor da [[Companhia das Índias]] e integrante da elite financeira de Paris, embora nem de longe fosse tão rico quanto Montmartel. A pequena Jeanne-Antoinette vivia confortavelmente com os pais, agora em condições muitos melhores na rue de Cléry, com criados e uma carruagem. Em 1725, nasceu um menino, Abel-François, irmão de Jeanne. Este estilo de vida confortável teve um abrupto fim em 1726, quando François Poisson fugiu do país.Foi acusado de especular com o trigo e de ser parcialmente responsável por um doloroso período de fome em Paris daquele ano. Seus patrões também foram acusados de condutas ilegais; Pâris-Duverney foi mandado para a [[Bastilha]], sob acusações de corrupção e desfalque. Com a fuga do marido Madame Poisson sofreu, a princípio, um certo constragimento. Ela e os dois filhos foram obrigados a se mudarem para instalações modestas na rue des Bons-Enfants, perto do [[Palais-Royal]]. Mas ela era uma valente e bem relacionada, conservou a serenidade e se manteve firme. Talvez não tivesse o ''tu du monde'', como afirmou um contemporâneo, mas tinha inteligência e encanto, ambição e coragem. Não se deixava derrotar facilmente, e ensinaria à filha a necessidade da ambição e da flexibilidade num mundo imprevisível e perigoso. Sua primeira preocupação, entretanto, foi encontrar para a menina de 5 anos uma proteção contra as incertezas da época. Jeanne-Antoinette era uma criança afável e gentil, ja conhecida pela família como "Reinette"(" rainhazinha"). 

O estilo de vida de madame Poisson não acolhia facilmente a presença de crianças; seria melhor para todos os implicados que sua filha fosse mandada para um ambiente mais saudável. Ela foi enviada para o Convento das Ursulinas, em Poissy, a alguns quilômetros de Paris. As Ursulinas tinham por missão educar as filhas da burguesia, e criavam as meninas colocadas sob seus cuidados para serem esposas e mães bondosas e gentis, e respeitarem a Deus, à família e ao rei. A menina permaneceu lá durante quase 3 anos, passando esse período impressionável dos 5 aos 8 anos sob os olhares benevolentes das freiras. Mas ela não era uma criança robusta. As freiras estavam sempre escrevendo sobre sua saúde delicada e descrevendo os alimentos nutritivos que lhe davam. 

Em novembro de 1729, ela sofreu uma gripe e ficou de cama por seis semanas. Essa doença marcou o fim de sua estada em Poissy. As idéias de Madame Poisson sobre a criação de filhos eram bem diferentes das que tinham as freiras. Mal sua filha retornou a Paris, ela foi levada com a mãe para ver uma famosa cartomante, Madame Lebon. Certamente Madame Poisson confiava mais na bola de cristal do que na Providência Divina. Mãe e filha devem ter ficado impressionadas com a previsão de Madame Lebon, pois no testamento da futura Madame de Pompadour, encontramos um algo que diz: "Seiscentas libras para Madame Lebon, por ter-lhe dito, aos nove anos de idade, que um dia seria amante de Luis XV." 

Tradutor

Licença Creative Commons
Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 2.5 Portugal.

Pesquisar...

Blog template by simplyfabulousbloggertemplates.com

Back to TOP